Circular em cadeira de rodas em Oeiras (7)

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RUA ÁLVARO ANTÓNIO DOS SANTOS
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Esta rua do centro de Oeiras tem duas passadeiras: em ambas, a altura do lancil do passeio excede o máximo admissível, chegando a atingir os 10 centímetros na passadeira existente junto ao cruzamento com a Rua João de Deus.
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No caso dos passeios, o cenário não é mais risonho. Comecemos pelo troço da rua onde estão localizados o quartel de bombeiros e o posto de turismo / Centro Cultural Palácio do Egipto. No lado Nascente, alguns obstáculos (por vezes com a “ajuda” de carros estacionados no passeio)…
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…e escadas…
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…tornam inviável a circulação em cadeira de rodas.
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No lado oposto, o passeio não forma um corredor pedonal contínuo livre de obstáculos com pelo menos 1,2 metros de largura, mas, ainda assim, os estrangulamentos causados por obstáculos de natureza fixa não impediriam a passagem de uma cadeira de rodas - não fosse a presença frequente de veículos estacionados em cima do passeio, incluindo veículos dos bombeiros…
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A falta de acessibilidade estende-se ao outro subtroço da rua (um troço plano), em qualquer dos passeios: aos vários estrangulamentos existentes…
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…acresce a presença diária de carros estacionados nos passeios:
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Calçada bastante danificada, muito provavelmente pelo estacionamento automóvel.
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Conclusão: rua não acessível.
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Mobilidade pedonal em geral: é fácil perceber, pelas imagens, que não é possível aos peões, com ou sem mobilidade condicionada, percorrer esta rua em qualquer dos dois passeios. Uma rua com uma faixa de rodagem larga e com alguns lugares de estacionamento - e em grande parte dela os passeios são para os automóveis e não para os peões.  
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(continua)
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2 comentários:

Joao disse...

Mais um exemplo maravilhoso de uma rua onde a (falta de) qualidade de vida está ao mais alto nível... mas a vida sempre facilitada para o automobilista e a sua lata.
Sei bem como se resolvia esses (maus) estacionamentos, e não era com pilares, multas, bloqueamentos, reboques... era de uma maneiras muito mais eficaz... e que ao fim de algumas vezes ninguém (da zona) ia querer repetir a graçola.

madeinlisboa disse...

E o prexidente não ia ter votos nas próximas eleições. Por isso é que nunca irá acontecer...