RUA
JÚLIO DINIS
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Na única passadeira existente
nesta pequena rua do centro de Oeiras, a altura dos lancis do passeio excede o
máximo admissível. Por seu turno, nenhum dos passeios desta rua forma um
corredor contínuo livre de obstáculos com pelo menos 1,2 metros de largura,
devido à presença de árvores e de outras barreiras, que obstam à circulação de
cadeiras de rodas.
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[Mas, como habitualmente, há
espaço para lugares de estacionamento automóvel ao longo de toda a rua]
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De resto, no passeio Poente (de
dois troços) não seria possível passar de um quarteirão ao outro (não há
passadeira e os lancis do passeio são demasiado altos) e, no quarteirão Sul,
deformações e buracos no passeio constituem um novo obstáculo…
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…a que acresce, frequentemente, a
presença de carros estacionados em cima do passeio (sempre poucos - mas basta um veículo para barrar a passagem a uma cadeira de rodas).
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Conclusão: rua não acessível.
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Mobilidade pedonal em geral: o
peão conseguirá, em princípio, circular em ambos os passeios, dependendo
embora, no caso do passeio Poente, do espaço que sobrar quando
há carros estacionados no passeio. Em pelo menos um local do passeio Poente,
este é perigoso para invisuais e para idosos.
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TRAVESSA
FORTE DAS MAIAS
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O passeio Poente deste pequeno
arruamento (sem passagens de peões) é muito estreito, e alguém ainda achou boa
ideia colocar-lhe postes e sinais em cima, diminuindo a sua largura útil:
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Um passeio onde nenhum peão
circula.
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O passeio Nascente tem mais de
1,2 metros de largura, mas os obstáculos (sinais, etc.) reduzem-no a uma
largura livre de obstáculos inferior a essa. Os estrangulamentos não impediriam
a passagem de cadeiras de rodas – mas a presença diária de carros estacionados
em cima do passeio inviabiliza essa circulação:
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Conclusão: rua não acessível.
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Mobilidade pedonal em geral: o
minúsculo passeio Poente é impróprio para a circulação pedonal. No passeio
Nascente, são os carros estacionados que afastam os peões do passeio.
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RUA
HUMBERTO CRUZ
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Existe apenas uma passadeira na
Rua Humberto Cruz – mais uma passadeira não acessível por a altura do lancil do passeio
exceder o máximo admissível.
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A largura do passeio Norte
varia entre 1,3 metros e mais de 4 metros.
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Mas nem aqui existe um corredor
pedonal contínuo de pelo menos 1,2 metros de largura, devido, não apenas a este
sinal…
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…mas também aos carros
habitualmente estacionados em cima do passeio, no extremo poente da rua:
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No primeiro caso, o
estrangulamento ainda permite a passagem de uma cadeira de rodas; no caso
dos carros estacionados no passeio, tudo depende do espaço livre deixado.
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Uma
semana depois, o mesmo veículo, no mesmo sítio.
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O passeio Sul tem também uma
largura variável, entre 1,3 metros e 2,8 metros.
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Também neste caso não existe um
corredor pedonal contínuo de pelo menos 1,2 metros de largura. Os
estrangulamentos ocorrem nos piores locais: em frente às entradas dos prédios.
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O espaço é, em princípio,
suficiente para uma cadeira de rodas passar (desde que as
dianteiras / traseiras dos veículos estacionados não invadam demasiado o passeio), mas não
permite a rotação com deslocamento, o que impede, nomeadamente, a saída e entrada nos prédios
sem ajuda.
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Conclusão: rua parcialmente
acessível.
A passadeira chumba.
Em nenhum dos passeios se assegura um corredor pedonal contínuo livre de obstáculos com pelo menos
1,2 m de largura.
Em nenhum dos passeios se assegura um corredor pedonal contínuo livre de obstáculos com pelo menos
1,2 m de largura.
Mas ambos são, em princípio, acessíveis:
No passeio Norte, no local do estrangulamento uma cadeira de rodas consegue passar, mas no local onde há carros estacionados tudo depende do espaço livre de passeio que os automobilistas deixam.
No passeio Norte, no local do estrangulamento uma cadeira de rodas consegue passar, mas no local onde há carros estacionados tudo depende do espaço livre de passeio que os automobilistas deixam.
No passeio Sul, nas zonas de
estrangulamento, o espaço é suficiente para uma cadeira de rodas passar em
linha reta, desde que as dianteiras ou as traseiras dos veículos estacionados não invadam demasiado o
passeio.
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Mobilidade pedonal em
geral: os peões conseguem circular no passeio Sul – mas nos locais mais estreitos do passeio não se cruzam duas pessoas de guarda-chuva
aberto (apesar de haver bastante espaço na rua para estacionamento automóvel). O mesmo sucede, de resto, também no passeio Norte; neste passeio, a
circulação de peões está, por outro lado, condicionada pelo espaço de passeio
livre deixado pelos veículos estacionados em cima da calçada.
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RUA
13 DE JANEIRO DE 1898
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Existem duas passadeiras nesta
rua. Ambas chumbam pelo excesso de altura do lancil do passeio – uma por pouco
(num dos lados da passadeira), mas na outra o lancil chega a atingir 11
centímetros.
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O passeio Poente tem dois
troços. No troço a Sul da Rua Humberto Cruz, o passeio tem uma largura
variável, entre 1,4 metros e mais de 3 metros, e forma um corredor pedonal livre
de obstáculos com uma largura de 1,2 metros.
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A Norte da Rua Humberto Cruz, o
passeio tem cerca de 1,9 metros de largura, mas pilaretes colocados no passeio,
sinais e bocas de incêndio reduzem a sua largura útil. Apenas o estrangulamento mostrado na imagem seguinte impede a existência um
corredor contínuo livre de obstáculos de pelo menos 1,2 metros de largura em toda a extensão deste troço de passeio:
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A largura sobrante neste local permite,
ainda assim, a passagem de uma cadeira de rodas.
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Algumas deformações na calçada podem dificultar a circulação neste troço Norte do passeio.
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Algumas deformações na calçada podem dificultar a circulação neste troço Norte do passeio.
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Não é, em todo o caso, possível
percorrer este passeio Poente de um extremo ao outro da rua, porque entre os
dois quarteirões não existe passadeira e o lancil do passeio tem uma altura
muito elevada (e, habitualmente, veículos estacionados no passeio):
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Por seu turno, o passeio do
lado oposto (Nascente) é de um só troço e tem uma largura muito variável, que
chega a ser de muitos metros. Vários estrangulamentos impedem, no entanto, a
formação de um corredor contínuo livre de obstáculos com pelo menos 1,2 metros
de largura.
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No local mostrado na imagem
seguinte…
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…um carrinho de compras ou um
carrinho de bebé dos estreitos ainda passam, mas não uma cadeira de rodas – e a essa barreira evitável acresce a deformação do passeio:
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No extremo Sul deste passeio
(junto à Avenida Carlos Silva), é de outra natureza o obstáculo que diariamente
por aqui existe: o estacionamento de carros em cima do passeio:
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Conclusão: rua parcialmente
acessível.
As passadeiras chumbam.
O passeio Nascente não é
acessível: um estrangulamento perfeitamente evitável impede a passagem de uma
cadeira de rodas, a que acresce a presença de carros estacionados no extremo
Sul do passeio.
No passeio Poente, o troço Sul é acessível, assegurando um corredor contínuo livre de obstáculos de
1,2 metros. No troço Norte, um corredor pedonal com essa largura mínima só não é assegurado por causa de um único estrangulamento, no final da rua; ainda assim, uma cadeira de rodas consegue passar nesse local. Mas a rua não pode
ser percorrida em toda a sua extensão, porque no atravessamento entre os dois
quarteirões não existe passadeira e o lancil de passeio é demasiado elevado.
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Mobilidade pedonal em
geral: os peões circulam sem dificuldade no passeio Poente. No passeio
Nascente, os problemas são os mesmos: no estrangulamento, para quem circule com um carrinho de
bebé mais largo; no caso dos carros estacionados no passeio, tudo depende do espaço livre
deixado pelos automobilistas.
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AVENIDA
DOS ALIADOS
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O lado Nascente da passadeira
Norte da Avenida dos Aliados é um bom exemplo de como é possível fazer um
rebaixamento impecável do passeio ao nível da passadeira.
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Ainda assim, esta passadeira
chumba, porque no passeio do outro lado a altura do lancil ultrapassa o máximo
admissível, limite que, para não variar, também é excedido nas outras duas
passadeiras desta avenida.
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A largura de pouco mais de 1,70 metros do passeio Poente é enganadora: uma fiada de árvores reduz a
largura útil do passeio para cinquenta e poucos centímetros, inviabilizando a
circulação de uma cadeira de rodas – a que acresce um piso muito irregular.
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Uma faixa de rodagem larga e
muito espaço para lugares de estacionamento…
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…mostram como seria possível
alargar o passeio. O automóvel parece, no entanto, estar sempre à frente na lista
das prioridades - mesmo quando falamos do direito de mobilidade de quem só se pode deslocar em cadeira de rodas.
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E ainda encontramos carros
estacionados em cima desse passeio:
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A situação melhora nos
restantes dois troços deste passeio – entre a Rua Nossa Sra. do Egipto e a Rua
Cândido dos Reis –, onde, embora não exista um corredor contínuo livre de
obstáculos com pelo menos 1,2 metros de largura, os estrangulamentos de passeio
(causados por postes e árvores) não impedem a passagem de uma cadeira de rodas.
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A circulação entre esses dois
quarteirões esbarra, contudo, no obstáculo de uma passagem de peões com uma
altura de lancil de passeio superior ao máximo admissível.
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No passeio Nascente, o pequeno troço
Norte, com a mesma largura (pouco mais de 1,7 metros), não tem, em toda a sua extensão, um
corredor contínuo livre de obstáculos com a largura mínima de 1,2 metros, apenas devido a um sinal de trânsito mal colocado.
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O estrangulamento existente
permite a passagem de cadeiras de rodas, mas veículos estacionados em cima do
passeio impedem, de facto, a sua circulação.
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O mesmo
veículo, o mesmo local, mas noutro dia.
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A circulação de um quarteirão
para o outro (atravessando a Rua Humberto Cruz) enfrenta o obstáculo de uma
passagem de peões com uma altura de lancil de passeio superior ao máximo
admissível.
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No troço Sul do mesmo passeio - bastante mais largo -, a
largura mínima de passeio livre de obstáculos (distância entre os pilaretes lá
colocados) é de 1,3 metros, superior, portanto, ao mínimo exigível.
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Conclusão: rua parcialmente
acessível.
As passadeiras chumbam.
Nenhum dos passeios tem um
corredor contínuo livre de obstáculos de pelo menos 1,2 metros; no caso do passeio
Nascente, apenas um sinal mal colocado impede que isso suceda em toda a
extensão do passeio.
Não é possível a circulação em
cadeira de rodas de uma ponta à outra desta pequena avenida.
Em três dos cinco troços de
passeio é, ainda assim, possível circular em cadeira de rodas (mas não de um
troço para outro). Num dos outros dois troços, só a presença de veículos estacionados no
passeio impedirá essa circulação.
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Mobilidade pedonal em
geral: os peões conseguem circular em ambos os passeios, excetuando-se apenas
um dos troços do passeio Poente, que, além do mau estado da calçada e dos
carros estacionados no passeio, tem uma largura livre de obstáculos imprópria para alguns
carrinhos de bebé e que impede a circulação de
duas pessoas lado a lado (e, em princípio, a passagem de uma pessoa de guarda-chuva aberto).
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(continua)
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1 comentário:
Isto realmente só visto... fazem as leis, mas depois como é o estado que tem de cumprir... que se lixe :p
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