Circular em cadeira de rodas em Oeiras (6)

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RUA DOS LUSÍADAS
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Na única passadeira existente na Rua dos Lusíadas, o passeio foi rebaixado, mas mais uma vez o lancil excede (em muito) o máximo admissível:
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A circulação nos passeios, em cadeira de rodas, não é possível. Com a exceção referida adiante, esta é uma rua caracterizada por passeios estreitos, onde ainda se colocaram postes.
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Uma parte importante do passeio Poente foi reduzida a uma largura absurda, unicamente para permitir a criação de lugares de estacionamento automóvel:
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Mesmo em locais onde o passeio já é estreito encontrámos automóveis estacionados, bloqueando a passagem de todo o tipo de peões:
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E os curtos pedaços de passeio mais largo são utilizados pelos automobilistas como parque de estacionamento dos seus carros:
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Lugares de estacionamento vagos e veículos em cima dos passeios
(local: cruzamento com a Rua João Teixeira Simões).
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No local a seguir mostrado, no extremo Sul da rua (junto ao cruzamento com a Avenida Carlos Silva), o passeio é diariamente
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[Dia sim, dia sim]
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invadido pelos automóveis:
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Repare-se no rebaixamento do passeio, facilitando o acesso aos automóveis
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Estamos numa rua de estacionamento abusivo crónico. No único pedaço de passeio (de umas poucas dezenas de metros) onde este forma um corredor contínuo livre de obstáculos com uma largura de pelo menos 1,2 metros [exceto num local, tem 1,8 metros de largura livre], o passeio está diariamente ocupado com estacionamento automóvel (estando mais "preenchido" nos dias úteis):
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Conclusão: rua não acessível.
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Mobilidade pedonal em geral: as imagens são eloquentes. Não há condições decentes para a circulação pedonal. Peões circulando sozinhos (e de mãos livres) ou em fila indiana ainda conseguem circular em parte do passeio, contornando os postes, os sinais de trânsito e o estacionamento selvagem (neste caso, dependendo do espaço livre deixado pelos carros e da constituição física do peão). Mas a situação complica-se bastante se houver peões a circular em sentidos opostos. Ou se se transportar um carrinho de bebé ou uma mala com rodas...
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RUA CAPITÃO SEBASTIÃO GUSTAVO PINTO
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Em cada um dos extremos da pequena rua Capitão Sebastião Gustavo Pinto – que entronca na anterior – existe uma passadeira. Em ambas as passadeiras, os passeios foram rebaixados e rampeados, mas, para não variar, a altura dos lancis excede o máximo admissível.
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A passadeira Nascente tem o pavimento degradado e esburacado.
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Ambas as passadeiras têm frequentemente automóveis estacionados:
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Por seu turno, nos passeios desta rua, as cadeiras de rodas estão excluídas, graças à largura do passeio e a obstáculos como caixas de energia…
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…postes…
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…e isto, que nos abstemos de qualificar:
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Há muito tempo que este espaço deixou de ser destinado a um contentor de lixo. Mas o "buraco" ficou. 
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Esta é mais uma rua com lugares de estacionamento automóvel em toda a sua extensão.
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Conclusão: rua não acessível.
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Mobilidade pedonal em geral: numa rua com uma faixa de rodagem larga e onde ainda há espaço para estacionamento automóvel, os passeios têm uma largura reduzida. Ainda assim, ambos os passeios são transitáveis, embora o cruzamento de peões se revele impossível nos locais mais estreitos. No entanto, com um carrinho de bebé ou uma mala com rodas, por exemplo, a única opção é o passeio Norte - desde que não se ande com um guarda-chuva aberto (não se consegue mantê-lo aberto em todo o percurso)...
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(continua)
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3 comentários:

Maquiavel disse...

Se calhar era mais fácil e muito menos trabalhoso enumerar as ruas acessíveis de Oeiras... seräo, quê?, umas duas ou três?

Joao disse...

Concordo com o Maquiavel.... Oeiras tem alguma rua comprida que seja realmente acessível? Sei lá pelo menos duas ou três?
É que os exemplos apresentados mostram a vergonha que é... o automóvel ter sempre a prioridade em todo o lado, e quem anda a pé ser tratado como se fosse um empecilho.

madeinlisboa disse...

Muito sinceramente, só me ocorre uma ou duas ruas em Oeiras em que não há carros ou outros empecilhos no passeio. A maioria tem o passeio (muito) danificado ou, claro está, o popó. E não estou a falar da vila, mas sim do concelho.