I
8
- LINHA
DE LEIXÕES
IIntroduzido novo serviço de passageiros. Posteriormente, a linha foi encerrada ao tráfego de passageiros.
I
Observações:
Os comboios de passageiros voltaram a circular na Linha de Leixões em Setembro de 2009, numa ambiciosa primeira fase de um projeto que nunca chegou a ser concretizado (na segunda fase, os comboios chegariam à estação de Leixões, com ligação ao metro e aos autocarros urbanos): nesta linha de cintura do Porto circulavam 55 comboios suburbanos por dia.
A linha foi encerrada ao tráfego de passageiros em 1 de Fevereiro de 2011, com fundamento na sua reduzida procura, depois de a própria CP reconhecer que o projeto não tinha sido executado como previsto.
I
I
9 - LINHA DE VENDAS NOVAS
I
Introduzido novo serviço de passageiros. Posteriormente, a linha foi encerrada ao tráfego de passageiros.
I
Observações:
Tal como na Linha de Leixões, em Setembro de 2009 os comboios de passageiros voltaram a circular na Linha de Vendas Novas (10 comboios diários entre Setil e Coruche, com ligação a Lisboa pela Linha do Norte, implicando uma mudança de comboio em Setil), neste caso por um período experimental de três anos (que terminaria em Setembro de 2012), na sequência de um protocolo celebrado entre a CP e as câmaras municipais de Coruche, de Salvaterra de Magos e de Cartaxo, suportando a transportadora e as autarquias os custos de exploração em partes iguais.
Um ano depois, no Plano de Atividades para 2011, a CP manifestou a intenção de suprimir esta ligação ferroviária, apresentando como motivo “ajustar a oferta à procura” (embora, segundo a própria CP, o número de passageiros estivesse dentro das expectativas).
No início de 2011, a CP decidiu unilateralmente suprimir o serviço ferroviário a partir de 1 de Fevereiro, desta vez apresentando como justificação o “incumprimento do protocolo” por parte das autarquias. Por pressão dos autarcas, o encerramento não se concretizou.
Em julho de 2011, as três autarquias manifestaram a intenção de renovar o protocolo com a CP.
Mas a CP decidiu de novo suprimir a ligação ferroviária e a linha foi encerrada ao tráfego de passageiros em 1 de Outubro de 2011, apresentando a CP como justificação o facto de o serviço «estar longe de atingir os níveis mínimos de sustentabilidade necessários à sua manutenção».
Tal como na Linha de Leixões, e por falta de outro material circulante, o serviço era prestado com comboios muito maiores do que o necessário (automotoras com três carruagens), inflacionando bastante os custos de exploração.
I
Imagem: sítio da Câmara Municipal de Coruche.
I
I
10 - LINHA DO MINHO
I
Inaugurados 3,6 km de linha.
Encerrados 4,1 km de linha.
Quantitativamente, a oferta manteve-se igual.
Em regra, os tempos de viagem encurtaram.
O serviço piorou nos transbordos.
I
Observações:
1) Em Agosto de 2010, foi inaugurada a variante ferroviária de Trofa, com a extensão de 3,56 km e o custo de 66,3 milhões de euros (cofinanciados pela União Europeia), pela qual se concluiu a modernização da linha nos troços entre Porto e Nine. A obra, dizia-se, visava «possibilitar a melhoria das condições de exploração ferroviária, aumentando a oferta, melhorando a regularidade dos serviços e reduzindo os tempos de percurso nas linhas do Minho e de Guimarães e no Ramal de Braga».
2) Em consequência da obra, a
estação de Trofa deixou de se situar no centro da cidade. A linha substituída,
com a extensão de 4,06 km, foi desativada da rede ferroviária nacional.
3) Neste período, foram
introduzidas portagens na autoestrada A28, mas a CP não realizou nenhum estudo
de mercado que refletisse a nova realidade e lhe permitisse adaptar a ela o
serviço prestado.
4) Por comparação com 2009, não
houve aumento, nem diminuição da oferta na Linha do Minho: o número de comboios
(24) não sofreu alteração. A estrutura da oferta também é exatamente a mesma: 4
comboios do Porto a Valença, 4 comboios de Nine a Valença e 4 comboios de Nine
a Viana (sendo a oferta igual no sentido inverso). Assim, tal como em 2009, só
um terço dos comboios tem origem ou destino no Porto (os outros dois terços não
passam de Nine).
5) Em 2013, a viagem de comboio
mais rápida entre Porto (Campanhã) e Viana do Castelo (82 km) demora 1h18 (no
sentido de Viana) ou 1h22 (no sentido do Porto), menos 9 minutos do que em
2009. A ligação mais lenta demora 2h21 no sentido de Viana (mais 13 minutos do
que em 2009) e 2h10 no sentido do Porto (menos 17 minutos do que em 2009). Tal
como em 2009, há 12 ligações diárias em cada sentido entre as duas cidades: 4
diretas e 8 que obrigam a um transbordo em Nine, sendo a ligação entre Porto e
Nine feita em comboio suburbano. O tempo médio de espera nos transbordos
aumentou de 15 min em 2009 para 21 min em 2013.
6) Continua a haver 8 ligações
diárias entre Porto e Valença do Minho (em cada sentido): 4 diretas e 4 que
obrigam a duas mudanças de comboio, uma em Viana e outra em Nine, sendo o
trajeto entre Porto e Nine feito em comboio suburbano. A viagem de comboio mais
rápida entre as duas cidades (130 km de distância) demora 2h no sentido de
Valença e 2h04 no sentido do Porto, menos 12 minutos do que em 2009. A ligação
mais lenta demora 3h09 no sentido do Porto (menos 8 minutos do que em 2009) e 3h18
no sentido de Valença (mais 1 minuto do que em 2009). O tempo médio de espera
nos transbordos subiu de 19 min em 2009 para 31 min em 2013.
7) Tal como em 2009, há 12
ligações diárias em cada sentido entre Nine, Barcelos e Viana (43 km). O
comboio mais rápido demora 40 min, o mais lento 1h08 (menos 4 /5 minutos do que
em 2009).
8) Continua a haver 8 ligações
diárias em cada sentido entre as cidades de Viana e de Valença (48 km de
distância). A viagem mais rápida demora agora 38 min (menos 5 do que em 2009),
a mais lenta 1h02 (menos 1 minuto).
IFotografia: REFER
I
Suburbanos que utilizam parte
da Linha do Minho: ver Suburbanos de Guimarães, Suburbanos de Braga e Suburbanos de Caíde.
Rápidos (entre Lisboa e Braga /
Guimarães), que utilizam parte da Linha do Minho: ver Linha de Guimarães e Ramal de Braga.I
I
11 - LINHA DO ALGARVE
I
Obra de renovação integral da linha (2010-2011).
Diminuição da oferta.
Tempos de viagem sem alterações significativas.
I
Observações:
1) Entre 2010 e 2011, foram realizadas obras de renovação integral da linha nos troços entre Lagos e Tunes e entre Faro e Vila Real (numa extensão total de 90 km), com um custo de 25 milhões de euros (o resto da linha – entre Tunes e Faro – tinha sido objeto de modernização no início da década). Mas sem reflexo nos tempos de viagem dos comboios.
2) Neste período, foram
introduzidas portagens na autoestrada A22, mas a CP não realizou nenhum estudo
de mercado que refletisse a nova realidade e lhe permitisse adaptar a ela o
serviço prestado.
3) A oferta diminuiu, de 55
ligações diárias em 2009 para 47 ligações em 2013 (incluindo os comboios que
também circulam na Linha do Sul*, a oferta passou de 69 ligações diárias em
2009 para 57 em 2013).
Foram suprimidos os quatro
comboios diários entre Faro e Tunes.Foram suprimidos os dois comboios diários entre Faro e Olhão.
Foram suprimidas duas das ligações diárias entre Faro e Tavira.
4) Qualquer que seja a extensão
do trajeto, os comboios da Linha do Algarve param em todas as estações e
apeadeiros, com sacrifício dos tempos de viagem. Não era assim décadas atrás,
quando havia comboios regionais mais rápidos.
5) Em 2013, segunda década do
século XXI, percorrer de comboio os 140 km entre Lagos e Vila Real de Santo
António demora, na melhor das hipóteses, 2h51 no sentido Lagos-Vila Real (mais
4 minutos do que em 2009) e 2h50 no sentido de Lagos (menos 3 minutos). Na ligação
mais lenta, a viagem demora 3h49 no sentido de Vila Real (mais 5 minutos do que
em 2009) e 3h35 no sentido inverso (menos 22 minutos do que em 2009).
As diferenças são explicadas
pelos transbordos. Não há um único comboio que percorra toda a linha (há
algumas décadas, havia vários): viajar entre Lagos e Vila Real implica sempre
uma mudança de comboio em Faro (o que significa que os passageiros que viajam
entre Loulé e Tavira ou entre Albufeira e Olhão, por exemplo, são sempre
obrigados a fazer transbordo), com tempos de espera que chegam a durar quase
uma hora.Além do transbordo obrigatório, o comboio faz 28 paragens intermédias entre Lagos e Vila Real, ou seja, em média faz uma paragem em cada 5 km.
6) A viagem mais rápida entre
as cidades de Faro e de Lagos (83 km) demora, em 2013, 1h38 no sentido Lagos-Faro
e 1h36 no sentido inverso. A viagem mais lenta demora 1h47 de Lagos a Faro e
1h50 de Faro a Lagos. Tal como em 2009, há 9 ligações diárias em cada sentido.
Os tempos de viagem não tiveram alterações relevantes (no máximo, 5 minutos menos
ou mais do que em 2009).
7) São 21 – as mesmas de 2009 –
as ligações diárias entre as cidades de Faro e de Vila Real (56 km de
distância): 11 no sentido de Vila Real, 10 no sentido de Faro. A viagem mais
rápida dura 59 min no sentido de Faro e 1h05 no sentido Faro-Vila Real, e a
mais lenta, respetivamente, 1h14 e 1h15. Os tempos de viagem não tiveram
alterações relevantes (no máximo, 3 minutos, para mais ou para menos, por
comparação com 2009).
8) Entre Faro e Tavira circulam
hoje 29 comboios por dia (15 no sentido de Tavira, 14 no sentido de Faro),
contra 31 em 2009. A viagem mais rápida entre as duas cidades (31 km de
distância) demora 34 min no sentido Tavira-Faro e 37 min no sentido Faro-Tavira
(sensivelmente o mesmo tempo de há três décadas). A viagem mais lenta demora 44
min e 46 min, respetivamente. Os tempos de viagem variaram entre 1 e 3 minutos,
para mais ou para menos, relativamente a 2009.
9) Cancelado, em 2010, um
concurso público para a aquisição de material circulante, a Linha do Algarve
recebeu as automotoras que tinham circulado na Linha do Minho, e que estavam
destinadas à sucata. Pelo simples facto de as automotoras disporem de ar
condicionado, os preços dos bilhetes foram aumentados.
I* Ligações entre Faro e Porto, Lisboa ou Barreiro, que utilizam parte da linha do Algarve: ver Linha do Sul.
I
I
12 - LINHA DO SUL
I
Inaugurados 29 km de linha (Variante de Alcácer).
Encerrados ao tráfego de passageiros 49 km de linha.
Diminuição da oferta (incluindo a supressão de todos os comboios regionais).
Setúbal, uma das maiores cidades do país, ficou sem comboios rápidos.
Encurtamento dos tempos de viagem.
I
Observações:
1) No final de 2010, foi inaugurada a Variante de Alcácer, com 28,8 km de extensão e um custo total de 159 milhões de euros.
Para a inauguração, foi fretado um comboio Alfa especial que seguiu vazio desde Lisboa, enquanto governantes, convidados e jornalistas faziam o mesmo trajeto por autoestrada, em meia centena de carros.
2) Foram encerrados ao tráfego
de passageiros 49 quilómetros de linha.
3) Na Linha do Sul (a segunda
maior linha do país, com quase 300 km de extensão) circulam hoje 10 comboios
por dia (5 em cada sentido), contra 14 (eram 15 à sexta) em 2009.
Foram suprimidas as 4 ligações
entre Barreiro e Faro, já não havendo um único comboio regional em toda a Linha
do Sul.
4) Nesta linha, hoje circulam
unicamente dois comboios Alfa em cada sentido entre Porto e Faro (os mesmos do que
em 2009) e três comboios Intercidades em cada sentido entre Lisboa e Faro. Foi
suprimido o quarto comboio Intercidades à 6.ª feira entre Lisboa e Faro.
5) Os comboios Intercidades
deixaram de servir as cidades de Setúbal (120 mil habitantes) e de Alcácer do
Sal e passaram a parar nas localidades de Ermidas-Sado, Funcheira, Santa
Clara-Sabóia e Messines-Alte.
A cidade de Alcácer perdeu
todos os comboios, rápidos ou regionais.
6) A viagem no comboio Alfa do
Porto a Faro (648 km) demora 5h37 (menos 31 minutos do que em 2009) e de Faro
ao Porto a viagem mais rápida dura agora 5h39 (menos 10 minutos do que em 2009)
e a mais lenta 5h44 (menos 5 minutos).
7) Há cinco comboios diários em
cada sentido entre Lisboa e Faro: dois comboios Alfa e três Intercidades (menos
um à sexta-feira, por comparação com 2009). A viagem mais rápida de Lisboa
(Oriente) a Faro (319 km) demora agora 3h (menos 15 minutos do que em 2009) e
de Faro a Lisboa 2h59 (menos 10 minutos). A ligação mais lenta dura 3h30 em
qualquer dos sentidos (menos 31 minutos do que em 2009 no sentido Lisboa-Faro e
menos 22 minutos no sentido Faro-Lisboa).
IFotografia: REFER
I
I
13 - LINHA DO DOURO
I
Quantitativamente, a oferta manteve-se igual.
Tempos de viagem sem alterações significativas.
I
Observações:
1) A anunciada obra de modernização / eletrificação do troço Caíde- Marco (14 km) não se realizou, tendo o projeto sido abandonado em 2010. A reabertura do troço Pocinho – Foz Côa – Barca D’Alva também se ficou pelo anúncio feito em Setembro de 2009: não foi feita qualquer obra e a linha continua abandonada (na imagem, passeio na linha desativada, em 2011).
2) A Linha do Douro perdeu os
seus três “ramais” (Tâmega, Corgo e Tua), não se conhecendo a exata
contribuição dessa perda para a diminuição de passageiros nos comboios
regionais e inter-regionais que circulam na linha.
3) Em 2010, foi cancelado o
concurso público para a aquisição de material circulante, e a CP pôs a circular
na Linha do Douro automotoras em segunda mão alugadas em Espanha, que geraram
alguma polémica, nomeadamente por terem custos operacionais mais elevados. O
simples facto de as automotoras alugadas disporem de ar condicionado levou a CP
a aumentar o preço dos bilhetes.
4) Por comparação com 2009, não
houve aumento, nem diminuição da oferta na Linha do Douro: o número total de
ligações diárias não teve alteração. A estrutura da oferta também é a mesma.
Por regra, os tempos de viagem não tiveram alteração relevante: nuns casos a
mesma duração, noutros uns minutos mais, noutros uns minutos menos, raramente
com diferenças superiores a 5 minutos.
A Linha do Douro, em 2013:
5) Em 2013, há 39 ligações
diárias entre Porto e Marco de Canavezes (20 no sentido Marco-Porto, 19 no
sentido inverso), mais uma do que em 2009. Só 16 dessas ligações são diretas (8
em cada sentido): as restantes 23 obrigam a um transbordo em Caíde, sendo o
percurso entre Porto e Caíde feito em comboio suburbano. Nos 60 quilómetros que
separam as duas cidades, a viagem mais rápida demora 56 minutos e a mais lenta
1h43.
6) Mantêm-se as 26 ligações
diárias entre Porto e Régua (13 em cada sentido): 16 comboios diretos (8 em
cada sentido) e 10 ligações com transbordo em Caíde ou em Penafiel, sendo a
ligação ao Porto feita em comboio suburbano. Os 103 km entre as duas cidades
demoram, na melhor das hipóteses, 1h42 a percorrer no sentido Porto-Régua e
1h45 no sentido Régua-Porto. Nas ligações mais lentas, a viagem demora 2h43 no
sentido Régua-Porto e 2h28 no sentido inverso.
7) Do Porto a Pocinho (172 km)
continua a haver 10 ligações diárias (5 em cada sentido), mas só 2 são diretas
(ambas no sentido Porto-Pocinho: já não há um único comboio direto de Pocinho
ao Porto). Das restantes oito, 7 obrigam a um transbordo na Régua e a outra
obriga a duas mudanças de comboio, na Régua e em Caíde. A viagem mais rápida
demora 3h10 no sentido Pocinho-Porto e 3h05 no sentido Porto-Pocinho. Nas
ligações mais lentas, a viagem demora 4h10 no sentido Pocinho-Porto e 3h35 no
sentido Porto-Pocinho. O tempo médio de espera nos transbordos é de 21 min no
sentido Pocinho-Porto e de 17 minutos no sentido inverso.
8) São também 10 as ligações
diárias entre Régua e Pocinho, 5 em cada sentido. Os 68 km demoram 1h20 a 1h23
a percorrer.
IFotografia: Jorge Delfim (2011)
I
Comboios suburbanos da Linha do Douro (Porto-Caíde): ver Suburbanos de Caíde.
I
(continua)
I
4 comentários:
vivam,
só para rectificar um pormenor sobre o Douro:
apesar de, no horário, parecer que não há ligações directas Porto-Pocinho, de facto o comboio é sempre o mesmo e não é necessário transbordo (felizmente!).
O tempo de paragem na Régua é que é demasiado, em minha opinião.
Obrigada, João.
E não é só na Linha do Douro: isso sucede também com outras ligações de outras linhas. Mas pelos horários não é possível perceber quais é que constituem um verdadeiro transbordo e quais é que não implicam uma mudança de comboio.
O problema é que, para o potencial passageiro que vê os horários para decidir que meio de transporte usar, ali há um transbordo: o comboio aparece numa coluna diferente e tem até um número diferente.
É o mesmo na REFER: se se consultar a página das partidas e chegadas, pesquisando por "Porto Campanhã", não nos surge nenhum comboio para o Pocinho - só para a Régua!
Passa-se, portanto, esta coisa extraordinária: nos horários que disponibiliza aos cidadãos, a CP transmite a ideia errada de que há um transbordo onde ele, de facto, não existe. Por outras palavras, promove um serviço de pior qualidade do que aquele que realmente existe. Estranha estratégia esta: é para afugentar clientela?
É verdade, sim senhora, uma comunicação aos clientes algo "estranha"...
O caso da Linha do Douro conheço bem, mas nas outras não consigo jurar que se passe o mesmo ou que haja efectivamente transbordos.
Por exemplo, no Algarve, já me aconteceu perguntar à revisora se, para seguir para Lagos, era necessário mudar de comboio em Faro . A senhora, atrapalhadíssima, remexeu em papéis, que não sabia como era ao Sábado, que talvez sim, talvez não, lá pegou no telemóvel e do outro lado lhe terão dito que o comboio seguia directo para Lagos (!). E assim foi.
Ele há coisas...
Sobre a linha de Leixões, seria muito útil se: tivesse sido efectivada a ligação a Matosinhos; permitisse correspondência com o metro no Hospital de São João, no Araújo e em Custóias (ou lá perto; já não tenho exactamente presente onde a linha de Leixões cruza com a linha B e sobra-me a preguiça de ir confirmar); e tivesse um horário compatível com as necessidades do passageiro suburbano (a perspectiva de passar meia hora - em média, potencialmente uma hora - à espera do comboio para ir para o trabalho, ou ao médico, etc. não atrai passageiros). A forma como todo o processo foi gerido foi claramente para dizer: «nós tentámos, "demonstrámos" que não serve para nada e não voltem a chatear-nos com isso».
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