RUA DA ÍNDIA
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A pequena Rua da Índia tem três
passadeiras. Uma delas, por ter sido implantada junto a uma escola (recentemente demolida), está ao
nível do passeio e constitui, portanto, um bom exemplo...
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...embora
seja por vezes utilizada como lugar de estacionamento:
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Em qualquer das restantes
passadeiras, embora o passeio esteja rebaixado e rampeado no seu enfiamento, a
altura do lancil excede o limite máximo admissível.
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Também essas passadeiras são,
por vezes, utilizadas para estacionamento automóvel:
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De
nada vale, no entanto, o facto de um dos três atravessamentos ser acessível (quando livre de
carros), pois os passeios desta rua são intransitáveis em cadeiras de rodas,
por insuficiência de largura, sendo que os passeios têm vários estrangulamentos,
causados, nomeadamente, por postes, sinais e uma árvore…
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Estrangulamento
(perfeitamente evitável) do passeio no extremo Norte da rua.
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Uns
metros mais à frente, um “original” poste disparatadamente colocado quase no
meio do passeio.
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Outro
poste, complementado por várias “prendas” caninas espalhadas pelo passeio com precisão sádica.
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E ainda
outros dois postes, no passeio do lado oposto.
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…sendo que o cenário é agravado
pela presença de caixotes de lixo deixados em cima do passeio…
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…por resíduos de jardinagem
atirados para cima do passeio, impedindo a passagem de qualquer peão…
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…e por carros estacionados em
cima do passeio:
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O mesmo carro, outro dia.
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Mais uma vez, e como se vê
nestas imagens, apesar do espaço insuficiente para a circulação de cadeiras de
rodas nos passeios, existem lugares de estacionamento automóvel ao longo de
toda a rua, mostrando de novo o que se pretende
privilegiar.
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Conclusão: rua não acessível.
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Mobilidade pedonal em geral: mais
uma rua com espaço para a circulação automóvel e ainda com espaço para lugares
de estacionamento ao longo de toda a sua extensão – mas onde é
impossível a um pai ou a uma mãe percorrer qualquer dos passeios com um carrinho de
bebé. Fazendo gincanas para se desviarem dos postes e sinais de trânsito, os
restantes peões conseguirão transitar no passeio Nascente (o passeio junto do
qual existem os lugares de estacionamento), havendo locais onde é impossível o
cruzamento de peões ou simplesmente passar com um guarda-chuva aberto. No passeio do lado oposto, é sobretudo a presença de
carros estacionados nos passeios que atira os peões para a faixa de rodagem.
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BECO DA RAPOSEIRA
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O Beco da Raposeira é um pequeno
beco sem saída, que constitui o acesso a duas ou três casas que por ele têm as
suas entradas.
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O beco tem largura suficiente
para a circulação de cadeiras de rodas e – felizmente – não tem largura suficiente
para os automóveis.
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Conclusão: rua acessível.
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No entanto, a sua única saída é
para a…
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RUA CAPITÃO LEITÃO
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Esta é mais uma rua com
estacionamento automóvel ao longo de toda a sua extensão, mas cujos passeios
não permitem a circulação de cadeiras de rodas: de um lado e do outro, os passeios
têm estrangulamentos que impedem a passagem de cadeiras de rodas, causados, nomeadamente,
por caixas de eletricidade, sinais, postes e árvores:
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Entre outros obstáculos, como
várias deformações importantes no pavimento…
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…acresce uma interrupção no
passeio (precisamente no acesso ao Beco da Raposeira) com um lancil com mais de
16 centímetros de altura no recomeço:
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E para completar o cenário, imagens de uma vila onde tudo parece ser atirado para cima dos passeios:
E para completar o cenário, imagens de uma vila onde tudo parece ser atirado para cima dos passeios:
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As oito imagens imediatamente
anteriores referem-se ao local onde se situa uma das duas passadeiras existentes
nesta rua. Ambas têm o passeio rebaixado, mas numa delas o lancil ultrapassa o
máximo admissível.
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De resto, além de lixo e de
caixotes de lixo a obstrui-las, também acontece haver carros estacionados:
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Conclusão: rua não acessível.
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Mobilidade pedonal em geral: o
cenário repete-se mais uma vez: muito espaço para circulação e estacionamento
automóvel, mas espaço insuficiente para os peões. É impossível percorrer
qualquer dos passeios com um carrinho de bebé ou com um guarda-chuva aberto. Os passeios têm vários locais perigosos
para invisuais e idosos. As imagens ajudam a explicar porque é que mesmo peões sem mobilidade condicionada
circulam na faixa de rodagem.
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(continua)
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3 comentários:
Já que os membros camarários (e os ministros e deputados) e as forças de "segurança" só ouvem os cidadãos automobilizados, não existe um lugar onde se possa fazer queixa? Do género de uma União Europeia ou assim? Será que quem não concorda com o estado das coisas extremista (como muitas vezes se é chamado)?
Isto realmente não são passeios, são espaços, onde às vezes cabem algumas pessoas :p
Falam aqui dos deficientes em cadeiras de rodas e nos carrinhos de bebés, mas também há gente muito gorda, as mulheres de saltos altos que ficam presos em todo o lado nesses passeios, etc. para as quais estes passeios também não servem.
É claro que não são passeios. São extensões da estrada. Já fui chamado à atenção por certos indivíduos (inclusive polícias) por ter entrado com a bicicleta no passeio para a estacionar na estação CP de Oeiras, mas se perguntarem a essas pessoas (E POLÍCIAS) porque não dizem isso aos automobilistas que estacionam nos passeios, eles baixam os olhos e continuam em frente...
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