AVENIDA DUARTE PACHECO
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O troço da Av. Duarte Pacheco localizado
dentro da área que delimitámos no mapa situa-se entre a Rua Heliodoro Salgado e
a Rua José Falcão.
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Nessa parte da avenida existem cinco
passadeiras. Numa delas, o passeio não está rebaixado e o lancil tem uma altura
inadequada para cadeiras de rodas:
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Junto à Escola Básica n.º 1 de
Oeiras, temos um bom exemplo (infelizmente não comum em Oeiras): a passadeira
encontra-se ao nível do passeio:
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[Mas há
quem, com o maior à-vontade, e mesmo com oferta de estacionamento a poucos
metros, estacione em cima desta passadeira situada junto à entrada de
uma escola básica:]
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Nas três restantes passadeiras,
o passeio está rebaixado e rampeado no seu enfiamento, mas numa delas a altura
do lancil do passeio ultrapassa o máximo admissível.
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De pouco vale, no entanto, a
acessibilidade nos atravessamentos quando os passeios de ambos os lados da
avenida
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[Mais uma avenida com uma faixa de rodagem de largura bastante generosa e onde não faltam lugares de estacionamento automóvel em toda a sua extensão]
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são intransitáveis em cadeiras de rodas. A largura dos passeios (que varia entre 1,9 metros e 2 metros) é enganadora, já que é impossível percorrer em cadeira de rodas qualquer dos passeios dos dois lados da rua, devido à existência de vários estrangulamentos, causados, designadamente, por postes e árvores:
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[Mais uma avenida com uma faixa de rodagem de largura bastante generosa e onde não faltam lugares de estacionamento automóvel em toda a sua extensão]
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são intransitáveis em cadeiras de rodas. A largura dos passeios (que varia entre 1,9 metros e 2 metros) é enganadora, já que é impossível percorrer em cadeira de rodas qualquer dos passeios dos dois lados da rua, devido à existência de vários estrangulamentos, causados, designadamente, por postes e árvores:
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A falta
de cuidado na colocação do mobiliário urbano no passeio é uma constante em Oeiras.
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Excetuam-se
dois troços (isolados) do passeio Norte, onde os obstáculos de natureza fixa
não impedem a passagem de cadeiras de rodas (e até um corredor livre de
obstáculos com 1,2 metros de largura) – no entanto... são frequentemente usados para estacionamento de automóveis:
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Além
dos carros estacionados e do poste, outro obstáculo para os peões: o arbusto particular
que invade o passeio.
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O carro
é o mesmo, o sítio é o mesmo, mas o dia é outro.
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…sendo que até veículos da Câmara Municipal de Oeiras vimos estacionados no passeio:
…sendo que até veículos da Câmara Municipal de Oeiras vimos estacionados no passeio:
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Outro
tipo de obstáculo frequente para quem circula nos passeios de Oeiras é
a deposição de resíduos verdes em cima do passeio:
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Conclusão: rua não acessível.
Dos cinco troços de passeio analisados, dois troços
(separados entre si) do passeio Norte, que têm uma largura livre de obstáculos (fixos)
de 1,2 metros, poderiam ser uma exceção, mas o estacionamento de automóveis em cima do passeio inviabiliza a
circulação de cadeiras de rodas.
Só três das cinco passadeiras
são acessíveis.
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Mobilidade pedonal em geral: mais
uma rua com bastante espaço para circulação e estacionamento de automóveis,
mas insuficiente espaço para a circulação pedonal. Devido aos estrangulamentos existentes, percorrer a rua em qualquer
dos passeios com um carrinho de bebé revela-se impraticável (e é muito provável que o mesmo se aplique a uma pessoa com um guarda-chuva aberto). Em vários locais o
passeio é perigoso para invisuais e para idosos. Para pessoas sem a sua mobilidade condicionada, o passeio Sul (o que é ladeado por estacionamento e serve de acesso à porta de entrada da escola básica) é transitável, com "apertos" em alguns locais, nos quais, de resto, não é possível o cruzamento de
duas pessoas circulando em sentidos opostos (ou a circulação de duas pessoas
lado a lado).
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(continua)
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1 comentário:
É realmente vergonhoso.
Problemático, é que poderia ser um problema exclusivamente de Oeiras, mas é geral.
E nem é só pelos deficientes e invisuais que deveria ter espaço suficiente, mas também pelas pessoas normais, que querem ir em par ou em grupos, para poderem circular todos e cruzarem-se sem qualquer dificuldade.
O problema é que em muitos sítios é impossível resolver o problema sem um misto de obras profundas (alargamento dos passeios ou mesmo encerramento da rua ao trânsito) e muitas vezes se tal fosse a referendo teria um esmagador não por parte da população que se desloca maioritariamente de veículo próprio, seja frequentemente ou ocasionalmente. Um plano global teria de ser bem pensando em alguns casos.
A falta de fiscalização é também mais do que evidente.
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