RUA
NOSSA SENHORA DO EGIPTO
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A Rua Nossa Senhora do Egipto –
uma das mais compridas ruas do centro de Oeiras – tem duas passadeiras.
Junto delas, o lancil do passeio excede um pouco o limite máximo admissível. Não vimos carros estacionados em cima das passadeiras. Mas outras
razões podem obstar à sua utilização, nomeadamente, um passeio
impróprio para a circulação em cadeira de rodas:
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O mau estado da calçada
estende-se a outros locais dos dois passeios desta rua.
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O passeio Sul tem apenas um
troço. O passeio Norte (ladeado por estacionamento automóvel) tem quatro
troços, e a passagem de um quarteirão para o seguinte esbarra na inexistência
de passeios rebaixados (ou bem rebaixados), o que, por si só, inviabiliza a
circulação em cadeira de rodas de uma ponta à outra da rua sem ajuda.
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[Não faltando também carros
estacionados a impedir a passagem:]
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Em ambos os lados da rua – mais
uma rua com muitos lugares de estacionamento ao longo de toda a sua extensão –,
os passeios têm uma largura variável, por regra entre os 1,7 metros e os 1,8
metros (descendo para 1,3 metros num pequeno troço no extremo Poente da rua).
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No entanto, são vários os
obstáculos de caráter fixo que diminuem a sua largura útil (árvores,
postes, sinais de trânsito, contentores de lixo…), sendo que em nenhum dos
cinco troços de passeio se assegura um corredor pedonal contínuo livre de
obstáculos com pelo menos 1,2 metros de largura. Em todos os cinco troços
existem estrangulamentos que impedem a passagem de cadeiras de rodas.
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Este disparate (saído da mente de quem certamente só pensa na circulação automóvel) é mais um
sinal evidente do pouco respeito com que os peões são tratados pela autarquia
oeirense.
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Aqui, como em muitas outras
ruas de Oeiras, acresce a ocupação do passeio com resíduos, com total desprezo
pelos peões:
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E – como a imagens anteriores
já permitem adivinhar – este triste cenário completa-se com a presença diária de
automóveis em cima dos passeios:
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[Chega-se a ver, em cima do
passeio, veículos da própria Câmara Municipal de Oeiras…
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…e mesmo veículos de uma
entidade competente para fiscalizar o estacionamento, como já demos conta
noutro artigo deste blogue.]
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Conclusão: rua não acessível.
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Mobilidade pedonal em geral: no
passeio Norte (aquele que é ladeado por lugares de estacionamento), a largura
de passeio livre de obstáculos é reduzida e atinge o absurdo no quarteirão
confinante com a Rua José Falcão (onde os peões circulam na faixa de rodagem).
Com exceção desse quarteirão, os peões conseguem, ainda assim, circular no
passeio. Percorrer todo o passeio Norte com um carrinho de bebé ou com um
guarda-chuva aberto não é possível. No passeio Sul, a largura livre de
obstáculos é ainda menor e, independentemente disso, a circulação pedonal está
condicionada pelo estacionamento diário de veículos em cima do passeio.
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(continua)
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3 comentários:
O meu sonho é que todos os autarcas que permitem estas situações vão parar a uma cadeira de rodas para provarem um pouco do seu veneno.
Subscrevo na íntegra.
O meu sonho é que os autarcas que permitem estas coisas vejam as suas câmaras sem orçamento nenhum para o que quer que seja, até resolverem todas estas situações. E sem ordenado, claro.
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