Estacionamento antes das passadeiras (3)

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Já aqui se chamou a atenção para o hábito de se estacionar ilegalmente até ao traço branco existente antes das passadeiras, muitas vezes por se julgar, erroneamente, que este traço marca o limite a partir do qual o estacionamento é possível. Também já aqui se explicou o perigo que este estacionamento representa e se defendeu que a distância de 5 metros antes das passadeiras, até à qual é proibido o estacionamento, podia ser marcada no pavimento, para inibir este tipo de estacionamento e aumentar a segurança dos peões.
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Há locais – infelizmente não muitos – em que esse limite dos 5 metros* se encontra, de facto, marcado no pavimento, de que são exemplos estes três casos em Campo de Ourique, Lisboa:
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*Fica a dúvida se a distância observada é mesmo de 5 metros. Parece ser um pouco mais curta. 

São bons exemplos. Mas, como se pode verificar pelas imagens, mesmo assim em nenhum destes locais a distância mínima de segurança imposta por lei e marcada no pavimento é respeitada pelos automobilistas...
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[Não existe aqui falta de alternativa de estacionamento: todos estes locais situam-se mesmo ao lado do parque de estacionamento subterrâneo de Campo de Ourique (com capacidade para quase 500 veículos e sempre com lugares livres), e isto já para não falar dos inúmeros lugares de estacionamento (pagos) existentes à superfície. O estacionamento ilegal abunda, aliás, por aqui, à volta deste parque de estacionamento subterrâneo que os automobilistas teimam em ignorar, preferindo estacionar em cima de passeios ou passadeiras - e, às vezes, simultaneamente em cima de ambos]
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2 comentários:

César disse...

Por acaso foi nesse mesmo bairro, Campo de Ourique (que raramente visito), que tive a cena mais perigosa numa passadeira.

Numa passadeira nesse estado, mesmo depois de espreitar, um automóvel quase raspa e mim e na minha família, ignorando totalmente o que se passava em seu redor. O carro levou uma chapelada (chapéu de chuva) no carro, tal a minha ira com a situação e o condutor ao ver o que tinha feito, decidiu continuar a sua viagem por aquele pacato bairro.

madeinlisboa disse...

A culpa já nem é do automobilista. Esse já não há nada a fazer. O seu egocentrismo e falta de civismo já não lhe permite alcançar mais. Este é para mim um facto inalterável. A culpa é da "autoridade" que insiste em fechar os olhos e colaborar com esta situação.

Hoje vi dois polícias no Largo do Rato a atravessarem um sinal vermelho para peões a correrem (e na diagonal), enquanto havia peões ainda há espera do sinal verde para atravessarem. Que se pode esperar de uma "autoridade" como esta?