Já aqui se chamou a atenção para o hábito de se estacionar ilegalmente até ao traço branco
existente antes das passadeiras, muitas vezes por se julgar, erroneamente, que
este traço marca o limite a partir do qual o estacionamento é possível. Também
já aqui se explicou o perigo que este estacionamento representa e se defendeu
que a distância de 5 metros antes das passadeiras, até à qual é proibido o
estacionamento, podia ser marcada no pavimento, para inibir este tipo de
estacionamento e aumentar a segurança dos peões.
I
Há locais –
infelizmente não muitos – em que esse limite dos 5 metros* se encontra, de
facto, marcado no pavimento, de que são exemplos estes três casos em Campo de
Ourique, Lisboa:
I
*Fica a dúvida se a distância observada é mesmo de 5 metros. Parece ser um pouco mais curta.
São bons exemplos. Mas,
como se pode verificar pelas imagens, mesmo assim em nenhum destes locais a
distância mínima de segurança imposta por lei e marcada no pavimento é
respeitada pelos automobilistas...
I
[Não existe aqui falta
de alternativa de estacionamento: todos estes locais situam-se mesmo ao lado do
parque de estacionamento subterrâneo de Campo de Ourique (com capacidade para
quase 500 veículos e sempre com lugares livres), e isto já para não falar dos inúmeros
lugares de estacionamento (pagos) existentes à superfície. O estacionamento
ilegal abunda, aliás, por aqui, à volta deste parque de estacionamento
subterrâneo que os automobilistas teimam em ignorar, preferindo estacionar em
cima de passeios ou passadeiras - e, às vezes, simultaneamente em cima de
ambos]
I
2 comentários:
Por acaso foi nesse mesmo bairro, Campo de Ourique (que raramente visito), que tive a cena mais perigosa numa passadeira.
Numa passadeira nesse estado, mesmo depois de espreitar, um automóvel quase raspa e mim e na minha família, ignorando totalmente o que se passava em seu redor. O carro levou uma chapelada (chapéu de chuva) no carro, tal a minha ira com a situação e o condutor ao ver o que tinha feito, decidiu continuar a sua viagem por aquele pacato bairro.
A culpa já nem é do automobilista. Esse já não há nada a fazer. O seu egocentrismo e falta de civismo já não lhe permite alcançar mais. Este é para mim um facto inalterável. A culpa é da "autoridade" que insiste em fechar os olhos e colaborar com esta situação.
Hoje vi dois polícias no Largo do Rato a atravessarem um sinal vermelho para peões a correrem (e na diagonal), enquanto havia peões ainda há espera do sinal verde para atravessarem. Que se pode esperar de uma "autoridade" como esta?
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