I
"A partir de uma certa altura, [investir em auto-estradas] deixou de trazer qualquer benefício palpável. Terá algum benefício marginal para as pessoas que vivem na proximidade da auto-estrada, mas para a comunidade como um todo, o custo global que impõe sobre a economia não justifica o benefício marginal que vai trazer".
"Ao longo destes anos, todo o sistema de incentivos que as políticas públicas geraram foram para direcionar o investimento e os recursos produtivos para o sector não transacionável da economia (…). Deixou de ser atrativo investir em actividades que são aquelas que têm maior capacidade de aumentar a produtividade, de reduzir o défice externo e de aumentar o crescimento (…).
Por princípio, as pessoas reagem a incentivos. Se é mais rentável investir numa atividade que seja do setor não transacionável, eu enquanto investidor vou investir nessa atividade. [Imagine que tem] muito dinheiro para investir, e que tem duas alternativas: ou monta uma fábrica de calçado – e portanto faz os seus estudos, mas vai depender se a procura vai evoluir muito ou pouco, se os seus concorrentes vão ser muito agressivos (…) – ou então tem a possibilidade de construir uma auto-estrada, onde o Estado lhe garante a rentabilidade desse investimento, porque garante-lhe a procura ou garante-lhe a margem desse negócio. Onde é que vai investir?..."
Vítor Bento, economista e Conselheiro de Estado, 20 de Outubro de 2010
7 comentários:
Isso é mentira!
Está tudo fora de contexto!
Eu nunca quis dizer nada disso!
BATUTEIROS!
Ponto 1: sabes que fazeres-te passar por outra pessoa é crime, não sabes?
Ponto 2: sabes que ao fazer isso ao menos podias dar-te ao trabalho de não dares erros ortográficos? Sempre ficava menos ridículo e até poderia ter piada. Assim é só mesmo parvo.
Anónimo das 17:11 disse...
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21 de Outubro de 2010 19:51
Anónimo das 17:11 disse...
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21 de Outubro de 2010 19:52
Hoje à tarde na Sic notícias vi a repetição dessa entrevista a Vitor Bento. Aprendi bastante.
Hugo
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