Continuação. Partes anteriores:
Primeira parte
Segunda parte
Terceira parte
Quarta parte
Quinta parte
Contrastando com a insatisfação geral dos automobilistas, a maioria das pessoas que se desloca de transportes públicos para a Alta Universitária declaram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com o serviço…
As alternativas existem, de facto. Para quem acede à cidade a partir dos subúrbios, existem linhas de comboio e carreiras de autocarros. Dentro da cidade, existe uma boa cobertura de autocarros. Os mapas seguintes dizem respeito apenas à rede dos Transportes Urbanos de Coimbra (serviço municipal):
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Delimitada a azul, a zona da Universidade.
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Assinalada a azul, a zona da Universidade.
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Mesmo para quem reside nos subúrbios e insiste em trazer o carro para a cidade é possível estacionar num dos vários parques disponíveis e ir de transporte público até à Alta Universitária.
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Delimitada a azul, a Alta Universitária.
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Este último mapa indica apenas os parques de estacionamento camarários. Há muitos outros.
São várias as linhas de autocarro e de troleicarros que servem diretamente a Universidade (1, 26, 34, 60, 103…).
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Inauguração, em Maio de 2008, da linha n.º 60 de troleicarro, com paragem na Rua Larga, em frente à Faculdade de Medicina. Este “Pantufa” (assim são designados os troleicarros em Coimbra) circula todos os dias úteis durante o período escolar, entre as 7:30 h e as 19:30 h.
Mas há outras opções. Uma delas é o acesso a partir do Mercado D. Pedro V, onde passam “só” as seguintes linhas de autocarros: 5, 7, 7T, 10, 11, 11C, 19, 19T, 24, 24T, 25, 27, 28, 29, 30 e 36. Junto ao mercado existem também dois parques de estacionamento (parques 5 e 6 no mapa acima mostrado), abertos das 7:00 h às 22:00 h (com cartão de cliente regular paga-se menos de 15 euros por mês). Do Mercado D. Pedro V até à Alta Universitária acede-se através de um elevador, que funciona entre as 7:30 h e as 22:00h.
Outra é a partir da Praça da República, onde passam “apenas” as linhas 1, 4, 5, 6, 7, 7T, 10, 11, 11C, 16, 16G, 19, 19T, 24, 24T, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 33, 36 e 42. Através da Rua de Oliveira Matos, num instante está-se, a pé, nas Escadas Monumentais da Universidade. Para evitar os cerca de 100 degraus das Escadas Monumentais, há quem opte por uma subida mais suave (mas mais comprida), pela Rua Padre António Vieira.
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[Há um grupo no Facebook, com mais de 700 membros, dedicado às “pessoas que ficam em agonia depois de subir as Escadas Monumentais”.]
Em ambos os casos (Mercado D. Pedro V e Praça da República), em vez do transporte público é possível utilizar a bicicleta, no segundo caso com a vantagem de se poder deixá-la mesmo junto das Escadas Monumentais.
Para quem acede a partir da baixa pelo percurso mais curto e não quer subir a pé, pode optar pelo “Pantufinhas” (mini-autocarro elétrico), a Linha Azul disponível desde 2003 e que passa na Sé Velha, bem pertinho da universidade.
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Três quartos dos automobilistas que insistem em deslocar-se de automóvel à Alta Universitária dizem que admitiriam trocar o carro pelos transportes públicos se os passes fossem subsidiados ou gratuitos. O que é, no mínimo, surpreendente: em primeiro lugar, porque, como se disse, para terem estacionamento à porta da Universidade já admitem pagar; em segundo lugar, porque não são precisas grandes contas para rapidamente se concluir que a utilização do automóvel é mais cara.
O passe social custa, em 2011, 35 € por mês (1,16 € por dia) e dá direito a estacionamento gratuito nos três parques de estacionamento municipais Ecovia situados na zona da estação ferroviária de Coimbra-B (Casa do Sal) e no parque situado no Vale das Flores (parques 2 a 4 e 9 assinalados no mapa mostrado acima). O passe de estudante custa 23,00 € (77 cêntimos por dia). O passe de estudante sub-23 custa 17,50 € (58 cêntimos por dia).
Em alternativa ao passe, a compra de dois bilhetes de transporte com direito a estacionamento custa 2,40 €. Onze bilhetes pré-comprados custam 6,10 € (55 cêntimos por viagem). Desde 2008, os cartões Caixa Universidade Politécnico (misto cartão de débito / cartão de identificação na Universidade, acessível a estudantes, professores e pessoal da Universidade) podem ser utilizados como título de transporte nos Transportes Urbanos de Coimbra (passe mensal ou bilhete).
Os autocarros e troleicarros de Coimbra são confortáveis e fiáveis.
Enquanto lhes facilitarem a circulação e o estacionamento, os automobilistas tenderão a arranjar todo o tipo de argumentos para não usarem os transportes públicos – esquecendo-se, por regra, de pesar, no outro lado da balança, as vantagens da utilização destes e as correspondentes desvantagens da utilização do automóvel.
[Há poucos meses, a comunicação social dava conta do caso de uma estudante de doutoramento da Universidade de Coimbra, residente em Torre de Vilela (nos arredores da cidade) e que todos os dias vai de carro para a universidade. Depois de relatar o seu inferno diário à procura de estacionamento na Alta Universitária, acabou por afirmar que apenas não utilizava o autocarro nas suas deslocações diárias porque o respetivo horário não era “muito convidativo”, uma vez que só havia autocarros a partir de Coimbra para a Torre de Vilela até às 19:30 h. No entanto, a Torre de Vilela é servida por estação ferroviária - são 6 minutos de comboio até Coimbra-B ou 11 minutos até Coimbra-A (centro da cidade) -, com horários que se prolongam até depois das 22:00 h...]
(continua)
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