tag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post979688014218069777..comments2023-08-13T11:04:53.922+01:00Comments on A Nossa Terrinha: Um passeio na 24 de Julho (conclusão)A Nossa Terrinhahttp://www.blogger.com/profile/07919033356802428084noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-52316367013944070862011-06-03T17:08:16.834+01:002011-06-03T17:08:16.834+01:00@ pedro soares martins: «Ah, e eu não falei de Alg...@ pedro soares martins: «Ah, e eu não falei de Algés nem de Pedrouços, que não conheço nem quero conhecer.» Eu não gosto nem pretendo malhar no "ceguinho" como sói dizer-se, mas essa do não conheço nem quero conhecer, depreende-se de que matéria vc é construído. Pois olhe, ou antes, leia, eu vivi mais de 30 anos na zona de Pedrouços, andava de moto na altura há longos anos pois nunca gostei de andar enlatado em cima de 4 rodas e amarrado a um banco para conduzir. Na "minha" rua que era estreita e sobre-lotada de latas com 4 rodas, poderia, como todos os outros faziam, acomodar a minha duas rodas em cima do passeio, encostada ao prédio porque ainda ficava espaço para duas pessoas passarem lado a lado à vontade, mesmo com sacos de compras (aqui esclareço que a rua (estrada) sendo estreita, as latas estacionavam numa das faixas ficando a outra para circular nos dois sentidos). Mas como me ensinaram de pequenino a respeitar as pessoas (e não fui criado num berço d'ouro, porque a educação não é apanágio apenas de gente nobre), fazia o seguinte: trabalhando nos Restauradores, ia de moto até ao Largo do Calvário/Alcântara, deixava-a numa garagem da que é a actual Rua José Dias Coelho (antiga Rua da Creche) e depois apanhava o eléctrico no Calvário até casa (Pedrouços). No outro dia, fazia o mesmo em percurso em sentido inverso. Quando vim morar para o actual local e porque não existiam condições para estacionar as duas rodas, vendi-a e comecei a andar de transportes públicos embora, com isso, ficasse sem a minha liberdade de não ter de esperar infinitos tempos pelo transporte, em viaturas sobre-lotadas, etc., etc.. Contudo, existem meninos que neste local, até estacionam as latas em cima dos passeios e encostadinhos ao poste de paragem da Carris, além de os dois passeios estarem completamente ocupados por outras latas, incluindo a passadeira existente, em frente às portas dos prédios pondo em risco uma saída de emergência...! É d'isto que vc fala? Da falta de civismo? Da falta de educação? Do completo desrespeito pelo próximo? Que culpa tenho eu que não existam condições para estacionamento automóvel nas imediações das vossas casas? Os passeios foram concebidos e construídos para circulação pedonal e não para estacionamento selvagem automóvel! A lei proíbe o estacionamento auto em cima dos passeios, das passadeiras e nas paragens de transportes públicos, lei essa que aplicada ao Código da Estrada e sendo desrespeitada, é agora classificada como MUITO GRAVE! E parecendo que você não deve ser do tempo em que a circulação automóvel em Lisboa era reduzida, na rua onde nasci e morei até aos 18 anos, uma rua bem comprida por sinal, existiam apenas 3 carripanas estacionadas, pertencentes a tipos "bem na vida", naquele tempo, os únicos que podiam dar-se ao "luxo" de ter carro e era sinónimo de pessoa bem, aliás, agora qualquer mafarrico, antes do plasma HD, do blue-ray, do iPod, do iPad (ou dos Galaxy's S), tablets e outros artefactos de última geração, tem forçosamente de ter uma lata porque viajar em transportes públicos é para a geração à rasca! E isso, não é porreiro, pá!Franckhttps://www.blogger.com/profile/01490957801715671089noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-59780025129970496382011-05-31T16:05:46.858+01:002011-05-31T16:05:46.858+01:00The Caped Crusader disse...
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> Eu vivo na ...The Caped Crusader disse... <br />><br />> Eu vivo na zona de Pedrouços/Algés já vai para 7 anos e nunca, <br />> NUNCA precisei de estacionar o meu carro no passeio. Claro que <br />> muitas vezes tenho que deixar o carro a 400, 500 ou 600 metros<br />> de distância de casa,<br /><br />Já morei em várias zonas de Lisboa (Graça, Av. Morais Soares, Alvalade). Tal como foi dito, consegui sempre encontrar um lugar (legal) para estacionar o carro numa distância inferior a 500/600 metros da minha casa. O que tive foi de guiar 5 ou 10 minutos até encontrar esse lugar, mais outros 5 ou 10 até chegar a casa. Mas a maior parte das pessoas não está para se chatear com isso. É este umbiguismo que domina a mentalidade das pessoas na hora de estacionar. O carro fica no primeiro lugar que encontrarem, nem que seja em cima do passeio, porque "se não for eu, será a próxima pessoa que ali passar". É como num saque a uma loja numa situação de catástrofe: "se não for eu a roubar, vai ser a próxima pessoa que passar" (passe o exagero da comparação, mas na verdade a ocupação do espaço público pelos automóveis pode ser entendida como um saque).<br /><br />Acho que a mudança deste paradigma passa por censurar publicamente sempre que vemos pessoas a estacionar, para começarem a perceber que os seus actos estão de facto a incomodar os outros. Não há qualquer necessidade de criar discussões ou mau ambiente. Uma simples chamada de atenção, feita de maneira calma e educada, para o facto de que o carro no passeio impede a passagem de carrinhos de bebés ou cadeiras de rodas, já é suficiente para as pessoas começarem a pensar nisso de outra maneira. Não me admirava que o condutor se ria na cara da primeira pessoa que lhe disser isso, mas quando ouvir essa chamada de atenção pela décima ou vigésima vez, talvez reveja o seu comportamento.<br /><br />Pessoas mais velhas dizem-me que há 20 anos era complicado andar nas ruas da zona de Alvalade sem pisar nos cócós dos cães (que na altura embelezavam em abundância as nossas avenidas). Provavelmente na altura as pessoas argumentavam algo semelhante ao que aqui se disse:<br /><br />-<i>"o cão tem de fazer cocó, a culpa não é minha!</i>"<br />-<i>"a câmara é que a responsabilidade de arranjar sítios para os cães fazeres cocó."</i>, ou<br />-<i>"mas eu vou limpar o cocó de que maneira?"</i><br /><br />Hoje parece-me que esta situação está bastante melhor. De facto, hoje é visto como um acto reprovável se o dono do animal não limpar o cocó que deixa. É algo que prejudica todos. É esse sentido de estar a fazer algo reprovável que temos de alcançar. Isso consegue-se demonstrando publicamente o descontentamento perante os abusos destas "liberdades" (como alguns lhe chamam).Paulo Vieirahttps://www.blogger.com/profile/06535385622127098173noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-54274429392405973692011-05-31T16:02:08.062+01:002011-05-31T16:02:08.062+01:00"que o carro eléctrico está a chegar em força..."que o carro eléctrico está a chegar em força"<br /><br />Meu menino, o carro eléctrico chegou em força no século XIX, estás atrasado quase 200 anos (foi inventado na década de 20 do século XIX). E durante quase 100 anos teve a maioria do mercado: só após a Grande Guerra é que pela primeira vez os carros de combustão interna passaram a ser mais vendidos do que os carros eléctricos.<br /><br />E porque é que os carros de combustão interna tomaram a dianteira no mercado, mesmo sendo já na altura mais barulhentos, menos fiáveis, gastarem mais óleo do que combustível e ainda por cima deixavam as roupas dos passageiros a cheirar a fumo? 2 motivos muito simples: eram muito mais baratos e tinham muito mais autonomia.<br />Desvantagens que os carros eléctricos têm e que passado quase um século ainda não se conseguiram resolver.<br /><br />Além do mais já se ouve «que o carro eléctrico está a chegar em força» pelo menos desde a grande depressão, depois a partir da 2ª Guerra Mundial perdeu-se o entusiasmo, mas depois nos anos 60 os EUA gastaram centenas de milhões de dólares em subsídios (por motivos de segurança nacional e independência energética) para massificarem os carros eléctricos (o objectivo era que em 1980 99% dos veículos ligeiros de passageiros deveriam ser eléctricos). Os resultados? Viram-se.<br />Depois nos anos 70 e 80 com as crises do petróleo idem aspas. Nos anos 90 foram lançados diversos modelos de carros eléctricos (os CTT chegaram a ter dezenas de veículos eléctricos na sua frota durante os anos 90). Todos com resultados brilhantes em termos comerciais (mesmo com subsídios chorudos - por exemplo em França foi um fartar vilanagem para subsidiar o Citröen Saxo eléctrico que mal acabaram os subsídios deixou de ser fabricado).asmelhoresfrancesinhashttps://www.blogger.com/profile/14518539031841902131noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-71444899654157907562011-05-31T15:45:16.351+01:002011-05-31T15:45:16.351+01:00"Se se colocasse na minha posição perceberia ..."Se se colocasse na minha posição perceberia que não é fácil discutir com pessoas fundamentalistas."<br /><br />As únicas pessoas fundamentalistas a aqui falarem foram o Pedro e o Luís Lavoura.<br /><br /><br />"Enfim, temos de confiar no bom-senso das pessoas"<br /><br />O bom-senso das pessoas em Portugal mata quase tanta gente nas estradas como em Espanha (em números absolutos). O Pedro possivelmente não saberá isso, porque no post onde se falou nisso o Pedro como não consegue encaixar isso na sua mente, meteu a cabeça na areia e o rabinho entre as pernas e fez de conta que não o leu.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-51630499185848987672011-05-31T15:38:00.168+01:002011-05-31T15:38:00.168+01:00"Há muitas zonas onde os cidadãos não têm out..."Há muitas zonas onde os cidadãos não têm outra alternativa, por haver um deficit de disponibilização de lugares por parte do poder público."<br /><br />Mas então o mercado não resolvia todos os problemas?<br />Até mete impressão ver uma pessoa a enterrar-se tanto como o Pedro se enterra de cada vez que fala!asmelhoresfrancesinhashttps://www.blogger.com/profile/14518539031841902131noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-6351695848536104582011-05-31T13:42:25.518+01:002011-05-31T13:42:25.518+01:00Pedro Soares Martins,
Os carros eléctricos são ca...Pedro Soares Martins,<br /><br />Os carros eléctricos são carros na mesma, aqui falava-se de espaço, não de fontes de combustível.<br /><br />É verdade que os carros eléctricos são mais silenciosos e não emitem gases quando circulam (emitem-nos na geração de electricidade) mas o problema mantém-se exactamente igual, mesmo que centenas de milhares de condutores tenham a possibilidade de adquirir em massa veículos de 35.000€.<br /><br />Quanto a sustentabilidade, não ficaria nada surpreendido se um carro convencional com 4 pessoas fosse mais eficiente do que um eléctrico com as 1.4 pessoas que são a média nacional. <br />E também ocuparia bem menos espaço, permitindo uma melhor vivência da Avenida, sem prejuízo para o transporte automóvel de pessoas, para além de poupar muito dinheiro aos passageiros, sem necessidade de incentivos fiscais e infraestruturas incompreensíveis por parte do Estado.Nunohttps://www.blogger.com/profile/03112069743121256504noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-74348491661587089762011-05-31T13:19:46.651+01:002011-05-31T13:19:46.651+01:00Se se colocasse na minha posição perceberia que nã...Se se colocasse na minha posição perceberia que não é fácil discutir com pessoas fundamentalistas.<br />Não me falem de sustentabilidade, porque a mim não me dão lições nessa matéria. E, não querendo ser presunçoso, se calhar eu posso dar-vos algumas. <br />E já que falam em poluição, lembrem-se que o carro eléctrico está a chegar em força. Vão ter de arranjar outros argumentos anti-carro, porque os carros sustentáveis vieram para ficar.<br />Ah, e eu não falei de algés nem de pedrouços, que não conheço nem quero conhecer.<br />pedro soares martinsPedro Soares Martinshttps://www.blogger.com/profile/10880913097977267647noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-25589646630722792722011-05-31T11:59:05.203+01:002011-05-31T11:59:05.203+01:00Lamento Pedro Soares Martins, mas isso não é verda...Lamento Pedro Soares Martins, mas isso não é verdade o que você diz, e não pode servir de desculpa.<br /><br />Eu vivo na zona de Pedrouços/Algés já vai para 7 anos e nunca, NUNCA precisei de estacionar o meu carro no passeio. Claro que muitas vezes tenho que deixar o carro a 400, 500 ou 600 metros de distância de casa, mas pelo amor de deus, andar um bocadinho a pé nunca fez mal a ninguém. O problema do português típico carrodependente, e secalhar o seu também já que desculpa as suas acções, é não serem capazes de deixar o carro longe e quererem a toda a força colocá-lo dentro do seu raio de visão quando vão para casa ou para o trabalho. É completamente ridículo.<br />Há sempre alternativas, basta procurar e colocar como prioridade nas suas acções não incomodar terceiros por puro egoísmo ou 'umbiguismo'.<br /><br />Depois, outra coisa com que não posso de maneira nenhuma concordar: Falta de estacionamento? O pedro soares martins está a ver o problema ao contrário... não há falta de lugares de estacionamento, há é carros a mais a circular nas cidades, ou não costuma ler as estatísticas de tráfego? Qualquer outra cidade europeia, grande capital, tem bem menos lugares de estacionamento disponíveis do que Lisboa tem. O que nós temos é uma população cada vez mais sedentária que depende do seu carro para ir para qualquer lado. Mas este argumento já cansa, foi já demasiadas vezes aqui exposto, não entendo a sua teimosia. O português precisa de se libertar do carro e aprender a deslocar-se doutra forma, usando os transportes públicos, partilhando o carro com outros, procurando casa mais próxima do trabalho ou trabalho mais próximo de casa, etc. Se nos outros países se procuram alternativas à carrodependência porque raio teremos nós que ser teimosos e contrariar um caminho que será normal, inevitável?<br /><br />O outro seu argumento de que os peões tem toda a liberdade e não têm tantas restrições também tem piada... como se se pudessem comparar as duas coisas, cidadão auto-mobilizado que já por cá anda há mais tempo, e o cidadão motorizado.<br />Logo para começar, há a questão da escala. Um automóvel com uma pessoa lá dentro ocupa 25 ou 30 vezes mais espaço na cidade que uma pessoa a pá. Polui infinitamente mais, suja infinitamente mais, prejudica o ambiente infinitamente mais. Depois, um automóvel é uma máquina de matar. Basta um atropleo a 30km/h para ferir gravemente uma pessoa ou mesmo matá-la, bem como causar danos materiais avultados.<br />Da mesma maneira, há muitos anos que a balança do favorecimento pende claramente para o lado do automóvel: as cidades são desenhadas em função da utilização do automóvel e não do peão. Experimente andar na cidade a pé e esperar pelo sinal verde dos peões na maioria das passadeiras. Os automóveis têm sempre prioridade, em muitos casos (a maioria) nem 20 segundos esperam pelo verde enquanto que o peão em muitos casos (a maioria) chega a ter de esperar 2 minutos pelo sinal verde. Os passeios destruídos, sujos, deformados pelo peso dos automóveis, zonas onde nem se consegue passar com um saco de compras quando mais com uma cadeira de rodas ou carrinho de bébé, quanto mais fzaer uma mudança ou transportar um sofá para casa. E ainda é capaz de dizer que os peões se são ao luxo de atravessar fora das passadeiras?! Quando na maioria das vezes nem as passadeiras estão disponíveis?<br /><br />Ó pedro soares martins, tenha vergonha!The Caped Crusaderhttps://www.blogger.com/profile/03169687612213066044noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-7486206193709726982011-05-31T11:05:05.653+01:002011-05-31T11:05:05.653+01:00Eu por princípio não estou de acordo com a deposiç...Eu por princípio não estou de acordo com a deposição temporária de veículos em cima do passeio. Mas também não podemos ser fundamentalistas. Há muitas zonas onde os cidadãos não têm outra alternativa, por haver um deficit de disponibilização de lugares por parte do poder público. Na segunda parte deste post, vejam as fotografias 6, 7 e 8. Há outro sítio legítimo para as pessoas estacionarem? Não há. Não podemos ser cegos e tratar todas as situações de igual forma. <br />Por último lugar, eu não falei em "liberdade total" e agradeço que não deturpem as minhas palavras. Os automobilistas não têm liberdade total e já têm muitas restrições, desde sentidos proibidos a semáforos de controlo de velocidade, passando por falta de lugares de estacionamento. As pessoas que andam a pé, com quem eu aliás simpatizo, não têm tantas restrições e até se dão ao luxo de atravessar a rua fora das passadeiras.<br />Enfim, temos de confiar no bom-senso das pessoas, tudo se resolve a contento de todos e neste capítulo precisamos pouco de imposições externas.<br />pedro soares martinsPedro Soares Martinshttps://www.blogger.com/profile/10880913097977267647noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-35126802139847520832011-05-31T01:22:58.282+01:002011-05-31T01:22:58.282+01:00Pedro Soares Martins,
Quase todas as fotografias ...Pedro Soares Martins,<br /><br />Quase todas as fotografias neste post e no blog http://passeiolivre.blogspot.com/ têm situações contra a lei.<br /><br />Só alguns exemplos de leis de uma sociedade livre e democrática:<br /><br />DL 163/2006:<br />“1.2.1 – Os passeios adjacentes a vias principais e vias distribuidoras devem ter uma largura livre não inferior a 1,5m.<br /><br />DL 9/2007:<br />a) As zonas mistas não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo indicador L(índice den), e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador L(índice n); Se consultar a Carta de Ruído de Lisboa verá que a Av. 24 de Julho e quase todas as outras de Lisboa estão a violar a lei.<br /><br /><br />Decreto-Lei n.º 102/2010:<br />A poluição do ar “em todas as áreas urbanas” está “muito acima do previsto” na lei: o exemplo de Lisboa onde se registaram 261 medições acima dos limites, quando o máximo são 35 medições excessivas.<br /><br /><br />Artigo 49º do Código da Estrada:<br />1 - É proibido parar ou estacionar:<br />(...)<br />f)Nas pistas de velocípedes, nos ilhéus direccionais, nas placas centrais das rotundas, nos passeios e demais locais destinados ao transito de peões;<br /><br /><br />Quer mais?!Passeio Livrehttps://www.blogger.com/profile/05830439963438889800noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-10319977739166505002011-05-30T23:38:29.266+01:002011-05-30T23:38:29.266+01:00No início:
"Há uma lei que o proibe de exerc...No início:<br /><br />"Há uma lei que o proibe de exercer os seus dotes de baterista às três da manhã. "<br /><br />No fim:<br /><br />"Não deve é haver imposições. Não numa sociedade livre e democrática."<br /><br />Muito coerente (ou como fazer mais um comentário onde não diz coisa com coisa).asmelhoresfrancesinhashttps://www.blogger.com/profile/14518539031841902131noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-16819003495751744912011-05-30T23:20:58.718+01:002011-05-30T23:20:58.718+01:00«A liberdade de escolha deve ser total. Quem quer ...«A liberdade de escolha deve ser total. Quem quer andar de bicicleta e molhar-se à chuva, deve ter essa liberdade, desde que não ande a estacionar as bicicletas em todo o lado como por vezes se vê. Quem quer andar a pé, que ande. Quem quer andar de transportes públicos, que ande. Quem quer andar de carro, que ande. Neste âmbito, o mercado autoregula-se bem: se houver muitos engarrafamentos, as pessoas escolhem outro meio. Não deve é haver imposições. Não numa sociedade livre e democrática.»<br /><br />AH AH! é o que eu digo, este tipo é só rir!<br /><br />A liberdade deve ser total... importa-se de repetir?! Liberdade total? para depois termos as nossas cidades assim como estão? Ainda me lembro há uns bons 20 anos atrás, quando vivia no Porto, se alguém tivesse o desplante de estacionar o carro num local proibido (repare bem, num local proibido, nem sequer era no passeio, isso não se via na altura) nem 10 minutos depois e já estava a levar uma bela duma multazinha. Havia fiscalização (mas o tuga chamava-lhe 'caça à multa', claro. ia lá agora aceitar ser punido pelos seus erros). Deram a tal 'liberdade total' ao tuga e agora estamos assim.<br />Eu sei que o contexto da sua frase não era bem este, mas aproveitei-me dela. Apeteceu-me, para ilustrar esta comparação.<br /><br />Mas já agora, achei piada a esta parte: «desde que não ande a estacionar as bicicletas em todo o lado como por vezes se vê.»<br />Ah! Curioso! Ao pedro soares martins as bicicletas estacionadas em todo o lado (suponho que se refere a elas quando estão estacionadas no passeio amarradas a um canddeiro ou sinal de trânsito) já incomodam muito, mas os pópós já não. Pois claro! Os donos coitadihos estacionam nos passeios e passadeiras porque, coitadinhos, não têm lugares. Claro.<br />E as bicicletas, têm lugares? Os dedos das mãos e dos pés chegam e sobram para enumerar os lugares de estacionamento para bicicletas que a cidade de Lisboa oferece. Lugares decentes, claro. Os 'empena-rodas' não contam, aquilo não é estacionamento nenhum que se apresente. E quando há estacionamento decente - exemplo: o que existe em frente aos Armazéns do Chiado - está invariavelmente ocupado por motociclos. Sim, motociclos! Impressionante não é? Os carros estacionam nos lugares das motas, e as motas depois não contentes com a lição de civismo, vingam-se nos das bicicletas! Realmente esta nossa sociedade do 'empurra a tua frustração e a tua falta de consideração para cima do próximo' é bestial. Digna de uma análise sociológica mais aprofundada.<br /><br />E finalmente, tenho que discordar da sua penúltima frase. Deve sim haver imposições, como é óbvio. Uma sociedade livre e democrática, como você muito bem diz, não é sinónimo duma anarquia onde vigore a lei do mais forte. Que é precisamente o que está a passar actualmente. Nós temos as leis, mas falta-nos quem as cumpra e quem as faça cumprir. E falta-nos o civismo e o bom senso. Em sociedades mais evoluídas socialmente e civicamente como as nórdicas, também há imposições, e são mais que muitas. Só que os cidadãos já as interiorizaram como sendo algo natural e que faz funcionar bem a sociedade, algo de útil. E deixam de se sentir como imposições. Você só acha que são imposições porque continua a achar que pode fazer o que lhe apetece.<br /><br />Big fucking difference!The Caped Crusaderhttps://www.blogger.com/profile/03169687612213066044noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-36309688066079167002011-05-30T20:21:17.995+01:002011-05-30T20:21:17.995+01:00Luís Lavoura,
Continua a chamar subúrbios de Lisbo...Luís Lavoura,<br />Continua a chamar subúrbios de Lisboa a Benfica, Lumiar, Olivais, etc. Não vá por aí. Não faz sentido nenhum. Lisboa não é só o centro e as avenidas novas. Isso é uma pequena parte da cidade. Não é subjectivo, meu caro: esses bairros a que chama subúrbios fazem mesmo parte da cidade e é neles que vive a maior parte dos lisboetas. Isso é um non sense.<br />pedro soares martinsPedro Soares Martinshttps://www.blogger.com/profile/10880913097977267647noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-52246236633569656302011-05-30T20:16:30.589+01:002011-05-30T20:16:30.589+01:00Passeio Livre,
Há uma lei que o proibe de exercer ...Passeio Livre,<br />Há uma lei que o proibe de exercer os seus dotes de baterista às três da manhã. Graças a Deus, não há nenhuma lei que nos retire a liberdade de andar de carro. Já percebeu onde quero chegar? Não são coisas comparáveis. <br />A liberdade de escolha deve ser total. Quem quer andar de bicicleta e molhar-se à chuva, deve ter essa liberdade, desde que não ande a estacionar as bicicletas em todo o lado como por vezes se vê. Quem quer andar a pé, que ande. Quem quer andar de transportes públicos, que ande. Quem quer andar de carro, que ande. Neste âmbito, o mercado autoregula-se bem: se houver muitos engarrafamentos, as pessoas escolhem outro meio. Não deve é haver imposições. Não numa sociedade livre e democrática.<br />pedro soares martinsPedro Soares Martinshttps://www.blogger.com/profile/10880913097977267647noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-54834875019918485002011-05-30T17:20:23.001+01:002011-05-30T17:20:23.001+01:00Mais notícias do primeiro mundo: 200 (DUZENTOS) no...Mais notícias do primeiro mundo: 200 (DUZENTOS) novos quilómetros de linhas de metro em Paris: http://www.thetransportpolitic.com/2011/05/27/paris-region-moves-ahead-with-125-miles-of-new-metro-lines/asmelhoresfrancesinhashttps://www.blogger.com/profile/14518539031841902131noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-390027027149315572011-05-30T13:36:42.619+01:002011-05-30T13:36:42.619+01:00Boa reportagem, parabéns. O que me faz mais confus...Boa reportagem, parabéns. O que me faz mais confusão é como é que num caso destes, uma avenida tão larga, há pessoas que arranjam desculpas para isto. Palavra que pensava que não era possível...Patríciahttps://www.blogger.com/profile/16720877979434640298noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-66989906933023371902011-05-29T18:02:50.676+01:002011-05-29T18:02:50.676+01:00"eles são irrazoavelmente atacados, como às v..."eles são irrazoavelmente atacados, como às vezes neste blogue"<br /><br />Realmente mostrar fotografias de países evoluídos, ricos e que não estão perto da bancarrota é um ataque desmesurado ao automóvel que só visto. E eles bem que precisam de protecção, porque em Portugal nunca existiram medidas de promoção (medidas muito racionais em termos económicos, tendo em conta que praticamente tudo o que envolve o transporte individual é importado) do uso do automóvel nem nada.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-57158642163850512402011-05-29T15:58:36.214+01:002011-05-29T15:58:36.214+01:00Luís Lavoura,
Já lhe explicamos que equiparar a l...Luís Lavoura,<br /><br />Já lhe explicamos que equiparar a liberdade de andar a pé com a liberdade de andar de carro é um erro crasso de alguém que não quer pensar: as consequências (as tais externalidades, Luís) de um e de outro não são, nem de perto, equivalentes. Seria o mesmo que você equiparar a liberdade do seu vizinho de tocar bateria às três da manhã ou ler um livro.<br /><br />Ficamos contentes que ande de óculos cor de rosa na cidade de Lisboa. Mas lamento informa-lo que a realidade é bem diferente. Visite o blog:<br />http://passeiolivre.blogspot.com/<br /><br />Lá encontrará uma realidade bem diferente.<br /><br />Mas de facto poderá ser difícil convencê-lo, pois este mesmo blog tem inúmeros exemplos de que você não vive na mesma cidade que os outros Lisboetas.Passeio Livrehttps://www.blogger.com/profile/05830439963438889800noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-50364809564400375842011-05-29T14:58:57.791+01:002011-05-29T14:58:57.791+01:00Caped Crusader,
eu não defendo os automóveis a nã...Caped Crusader,<br /><br />eu não defendo os automóveis a não ser quando eles são irrazoavelmente atacados, como às vezes neste blogue. Acho simplesmente que os automóveis têm o seu lugar, tal como os outros meios de transporte, e que as pessoas devem ser livres de optar por andar de automóvel, tal como eu opto por andar a pé.<br /><br />Lisboa não está totalmente subjugada ao automóvel ou, pelo menos, já esteve muito mais do que o que está hoje. Hoje em Lisboa (não me refiro a subúrbios como Benfica ou o Lumiar, refiro-me à cidade) o estacionamento automóvel faz-se, em geral, de forma razoavelmente ordenada (há exceções, mas no geral da cidade observo estacionamento mais ou menos ordenado) e o tráfego nem é muito intenso (e tem melhorado muito nos últimos tempos, graças à carestia dos carburantes, que obrigou muita gente a abandonar o popó). Na minha rua, por exemplo, onde há dez anos atrás era normal estacionar-se em cima do passeio, hoje em dia isso é raríssimo.Luís Lavourahttps://www.blogger.com/profile/07913924552073821855noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-59530196992263125512011-05-29T00:26:13.549+01:002011-05-29T00:26:13.549+01:00Não percebo como é que alguém que anda sempre a pé...Não percebo como é que alguém que anda sempre a pé defende tanto os automóveis. Estanto Lisboa como está, totalmente subjugada ao automóvel, juro que não entendo. Talvez o Luís Lavoura seja masoquista?<br /><br />Pois de bicicleta anda-se bem mais rápido com o mesmo esforço de andar a pé. Não é por acaso que é o meio de transporte mais eficiente que existe.The Caped Crusaderhttps://www.blogger.com/profile/03169687612213066044noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-29427691907541806272011-05-28T15:39:11.699+01:002011-05-28T15:39:11.699+01:00Caped Crusader,
eu não ando de bicicleta, ando se...Caped Crusader,<br /><br />eu não ando de bicicleta, ando sempre a pé. Não preciso de bicicleta para nada, a pé vou perfeitamente.Luís Lavourahttps://www.blogger.com/profile/07913924552073821855noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-81803446209157435442011-05-28T00:17:22.284+01:002011-05-28T00:17:22.284+01:00Luís Lavoura, faça um exercício, se tiver coragem ...Luís Lavoura, faça um exercício, se tiver coragem para tal: experimente andar de bicicleta durante um mês nos seus trajectos mais curtos diários (que podem incluir ou não casa-trabalho, ou casa-mercearia, ou casa-tasca, ou qualquer outra coisa), mas sem utilizar os passeios, utilizando a faixa de rodagem disponível, que é o que o código da estrada prevê para o uso da bicicleta. Talvez seja capaz de perceber algumas coisas, entre elas, graças à posição de condução superiormente vantajosa:<br /><br />- o tráfego automóvel nesta cidade é absurdamente excessivo. há automóveis por todo o lado, a maioria desses condutores conduz como se só eles existissem. passeios e passadeiras ocupados, etc.<br />- é capaz de ficar surpreendido como as distâncias curtas são rapidamente transpostas, quse sem dificuldade. a bicicleta passa rapidamente para o início duma fila de carros num semáforo vermelho, esgueira-se facilmente entre cruzamentos, é mais fácil encontrar um lugar para parar, etc.<br />- é muito mais fácil perceber a morfologia da cidade de bicicleta. irá descobrir coisas novas na arquitectura, novas ruas por onde poderá seguir, sentir-se-á quase ilimitado nas deslocações disponíveis, etc.<br />- raramente há situações em que a bicicleta coloca em risco a segurança dos peões. eu fui estafeta da Camisola Amarela durante mais de um ano, e nunca coloquei em risco a vida de um peão. E tinha que me desclocar bem depressa pelas artérias da cidade. Se alguma vez assustei alguém, foi por inteira (ir)responsabilidade do peão, que não soube olhar ou não pensou na possibilidade dum ciclista estar a circular.<br />O ciclista não precisa de ser ouvido, os peões é que precisam de estar atentos ao que se passa à volta deles, e lembrarem-se que não existem apenas automóveis a circular na faixa de rodagem.<br />As bicicletas têm capacidade SUPERIOR de travagem quando comparadas com um automóvel a circular à mesma velocidade. Se não acredita sugiro que investigue antes de vir para aqui dizer barbaridades do género. Mais a mais, um choque entre uma bicicleta a circular a 30km/h e um peão produz muito menos estragos que um automóvel ou um motociclo a circular à mesma velocidade.<br />Basta ler as estatísticas de atropelamentos para perceber isso.<br /><br />Antes de vir para aqui largar postas de pescada inanes e imbecis, eu sugeria que se informasse minimamente, ou pelo menos, que experimentasse outros meios de transporte que não o carro para poder opinar sobre eles.The Caped Crusaderhttps://www.blogger.com/profile/03169687612213066044noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-50675718099705923252011-05-27T16:42:40.371+01:002011-05-27T16:42:40.371+01:00Luís, o tráfego que existe é manifestamente excess...Luís, o tráfego que existe é manifestamente excessivo para uma zona urbana, o que explica a percepção aparentemente comum de que a avenida se trata ou deveria tratar de um IC rodoviário.<br />Existe espaço que chega e sobra para uma convivência racional.<br /><br />As bicicletas não partilham o espaço dos peões, partilham o dos automóveis ou têm o seu próprio espaço, é o que está no Código de Estrada, e é em regra geral o que sucede.<br /><br />Existem imensas ciclovias mal desenhadas (que roubam espaço ao peão) tal como no Código a convivência entre a bicicleta e o automóvel é claramente mal enquadrada mas isso, juntamente com as evidências estatísticas do contrário, não permite dizer que a bicicleta representa um risco significativo para o peão ou utilizador de bicicleta.<br /><br />Estatisticamente o maior risco é de forma avassaladora o carro, pelo simples motivo de que um erro, irresponsabilidade ou distracção (seja de quem for) é sempre fisicamente destrutivo para quem não está dentro de um habitáculo.<br /><br />Não sei o que lhe hei-de dizer quando se põe a comparar o perigo para o peão de um veículo de aço de 2 toneladas que circula em média a 40 km/h com um veículo de menos 10 kg (80 com ciclista) que circula a 20 km/h em média.Nunohttps://www.blogger.com/profile/03112069743121256504noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-77873187087973045172011-05-27T16:26:08.695+01:002011-05-27T16:26:08.695+01:00Nuno, eu não fiz apologia nenhuma do tráfego exces...Nuno, eu não fiz apologia nenhuma do tráfego excessivo. Disse, basicamente, que o tráfego existe e que é preciso tê-lo em conta, apenas.<br /><br />Quanto a as bicicletas serem perigosas para os peões, é evidente que são, se partilharem o mesmo espaço. Não por acaso, em qualquer via bem ordenada você tem as faixas para bicicletas demarcadas de forma distinta dos passeios para peões. Que eu saiba, aliás, de acordo com o Código da Estrada português é proibido ciclistas circularem nos passeios para peões. As bicicletas têm reduzida capacidade de travagem e de mudança súbita de direção, pelo que constituem um perigo para um peão que se lhes atravesse de repente à frente. Esse perigo é potenciado pelo facto de uma bicicleta a aproximar-se não ser ouvida, ao contrário do que acontece com um automóvel.Luís Lavourahttps://www.blogger.com/profile/07913924552073821855noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7232466562451162671.post-30005390846898961282011-05-27T16:06:06.775+01:002011-05-27T16:06:06.775+01:00Quem é que com todos os parafusos no sítio diz que...Quem é que com todos os parafusos no sítio diz que "a bicicleta é perigosa para os peões"?Paredeshttps://www.blogger.com/profile/08773015385959928204noreply@blogger.com